Isso porque, essas variações acontecem todos os dias e até mesmo mais de uma vez. Em 2020, a moeda americana atingiu níveis históricos.
Mas, você sabe o que pode fazer o dólar oscilar tanto? Para entender sobre essa variação é necessário falar sobre a taxa de câmbio.
Essa é a relação entre duas moedas de dois países, que acaba resultando no preço de uma delas medido em relação à outra.
Existem diversos fatores que podem fazer o dólar valorizar ou desvalorizar a moeda em relação ao real. Quer saber quais são? Continue lendo o artigo e descubra!
Entenda como funciona a cotação do dólar
Antes de você saber quais são os fatores que influenciam na alta e na queda da moeda americana, é importante entender como funciona a cotação do dólar. E a cotação do dólar funciona de acordo com a taxa do câmbio.
É o câmbio que vai definir quantos reais são necessários para a compra de um dólar. Lembre-se que essa taxa é bastante flexível, assim como a moeda estrangeira.
Por isso, fatores políticos e econômicos costumam influenciar bastante as transações entre os países.
Mas, como a cotação do dólar influencia o mercado brasileiro? A resposta é bem simples, sabe a lei da oferta e procura?
É exatamente assim que funciona. E, como em qualquer produto, quando a oferta é maior que a procura o preço tende a cair.
Mas quando a demanda é maior que a oferta, o valor do produto sobe. O mesmo acontece com a moeda americana.
E por que a oscilação acontece? Por diversos motivos, mas os principais são as taxas de juros, o turismo internacional, o superávit ou déficit comercial, entre outros fatores.
4 fatores que podem influenciar a alta e a queda do dólar
1) Câmbio flutuante
O sobe e desce tanto do dólar quanto de outras moedas estrangeiras podem acontecer por conta da entrada e saída dos fluxos de moedas internacionais na economia.
No Brasil, você já sabe que a taxa de câmbio costuma variar de acordo com o mercado.
Vale ressaltar, ainda, que essa taxa não é definida pelo Governo Federal. Mas, sim, que varia de acordo com o movimento do mercado.
Além disso, às vezes é necessário que o Banco Central intervenha quando a moeda atinge um valor muito alto ou muito baixo.
2) Reservas cambiais
Também tem outro fator que pode influenciar e ele se chama reserva cambial – que nada mais é do que o montante de moeda estrangeira e ouro acumulado por um país.
Vale destacar que elas são essenciais para negociações internacionais realizadas com a moeda americana.
Também se torna importante no pagamento de fornecedores. A sua queda pode, inclusive, provocar uma valorização na moeda.
3) Crises financeiras
É indiscutível como impactos externos podem interferir na queda ou ascensão do dólar, inclusive crises financeiras. E isso é independentemente, se são internas ou externas.
Mas, elas causam, sim, influência neste gráfico da moeda americana.
A explicação é que investidores não vão querer investir em uma economia que possa estar em risco. Com isso, eles acabam por: vender suas ações, convertê-las em dólar, retirá-las e, até mesmo, realocar em produtos menos voláteis.
4) Economia dos EUA e mundo
Dono de uma das economias mais fortes e importantes, os Estados Unidos acaba sendo um referencial.
Logo, tudo o que acontece no país impacta diretamente na cotação do dólar.
É muito importante estar atento às questões político-econômicas. Mas não só nos Estados Unidos, no mundo todo.
Por exemplo, embates comerciais e de territórios, como entre o país americano e os demais asiáticos.
Por isso, diretamente paira uma discussão e preocupação em cima dos efeitos e incertezas em cima de expectativas negativas com esses eventos que impactam a economia mundial.
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