Conheça 5 efeitos colaterais do corticoide no corpo. Entenda

Corticoides costumam ser utilizados no tratamento de inflamações ou para reduzir a atividade do sistema imunológico, a fim tratar condições de saúde como artrite reumatóide, asma, doença pulmonar obstrutiva crônica, síndrome do intestino irritável. 


Os corticoides modificam a estrutura do hormônio cortisol, provocando alterações em todo o corpo. O medicamento interfere no funcionamento de células de todo o organismo, afetando partes como pele, tecido gorduroso e ossos, por exemplo. Por isso, os efeitos colaterais do corticoide são muitos e podem ir desde leves a intensos e irreversíveis.

Corticoides costumam ser utilizados no tratamento de inflamações ou para reduzir a atividade do sistema imunológico, a fim tratar condições de saúde como artrite reumatóide, asma, doença pulmonar obstrutiva crônica, síndrome do intestino irritável. Também podem ser usados para o tratamento de reações alérgicas graves, algumas potencialmente graves e fatais.

Confira 5 efeitos colaterais do corticoide

Aumento de peso: os comprimidos ingeridos via oral costumam fazer com que o corpo retenha sal o que, consequentemente, pode levar ao acúmulo de líquidos no corpo, favorecendo o aumento de peso. Outra característica dos corticoides é que eles causam aumento do apetite, além de alterar o metabolismo, mudando a forma com que o corpo armazena gordura.

Alterações na pele: apesar de ser mais comum ocorrer alterações na pele com a ingestão de doses mais altas, doses baixas também podem provocar as mudanças, devido à inibição de células da pele responsáveis pela produção de colágeno. Isso pode levar à formação de estrias vermelhas na pele em regiões como abdômen, coxas, seios e braços. Outro ponto é que o medicamento pode aumentar o risco de desenvolvimento de acne, pêlos das orelhas ou dermatite, da formação de marcas roxas na pele, a equimose, e a má cicatrização das feridas.

Diabetes: em doses mais altas, o corticoide provoca a redução da produção de insulina pelo corpo ou o aumento da resistência à insulina, levando ao aumento da quantidade de glicose no sangue. Assim, o medicamento leva à maior predisposição à doença, sobretudo se houver histórico familiar de diabetes ou maior risco para esta condição.

Hipertensão: por provocar a retenção de líquido e interferir na quantidade de água, sais e minerais no corpo como sódio, potássio e cálcio, podem provocar o aumento da pressão dentro dos vasos sanguíneos. Além disso, podem aumentar o colesterol total e a aterosclerose e o risco de pressão alta e doenças cardiovasculares, devido ao acúmulo de gordura nas correntes sanguíneas.

Infecções mais frequentes: o medicamento enfraquece o sistema imunológico, deixando o organismo mais suscetível a desenvolver infecções, devido à maior vulnerabilidade na exposição a fungos, vírus, bactérias ou parasitas, aumentando o risco inclusive para infecções mais graves.

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