Confiabilidade e segurança: veja 3 opções regulamentadas para investir em criptomoedas

Com autorização da CVM, os fundos de índice e de criptomoeda dão a chance de se investir nas moedas digitais com maior proteção.



Grande estrela das criptomoedas, o bitcoin valorizou 419% em reais no ano passado e ganhou os holofotes do noticiário econômico. Esse protagonismo despertou o interesse de novos investidores, que costumam se perguntar: as moedas digitais são seguras?


Para ter resposta à questão, você precisa entender o funcionamento das criptomoedas. A criação dos criptoativos se dá em computadores em todo o mundo – ou seja, é descentralizada, o que dificulta o ataque de hackers.


Cada transação gera um código único e imutável, registrado nessa rede mundial por meio de sistemas como o blockchain, que nada mais é do que um livro contábil virtual. Além disso, o processo conta com uma criptografia com tecnologia de ponta, a mesma de agências do governo norte-americano. Lançado em 2009, o bitcoin, por exemplo, jamais registrou qualquer violação à sua rede blockchain.


Porém, isso não quer dizer que você não está sujeito a riscos quando compra a criptomoeda. Usuários, por exemplo, podem sofrer golpes se não adotarem uma série de cuidados com as suas carteiras virtuais. O mesmo pode ocorrer com as exchanges que intermedeiam as negociações e guardam informações de seus clientes.


Outro perigo está relacionado à falta de regulamentação da criptomoeda, já que elas não pertencem a nenhum governo. Caso uma exchange aplique um golpe ou sofra alguma crise financeira, o cliente não está coberto por nenhuma proteção institucional.


Mas começam a surgir, no Brasil, alternativas que permitem investir em criptomoedas com menor exposição a esses riscos, porque não exigem a compra da moeda e, ao mesmo tempo, têm regulamentação. Conheça três delas:


1. ETF de criptomoeda


Conhecidos pela sigla em inglês ETFs (Exchange Traded Funds), os fundos de índice têm sua rentabilidade atrelada a um índice de referência, como o Ibovespa. Um dos atrativos dessa opção é que, mesmo criado no Brasil, ele não precisa se limitar ao mercado brasileiro ou mesmo a ações.


Negociado na B3 com autorização da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o fundo de índice da Hashdex (HASH11) replica o Nasdaq Crypto Index (NCI), considerado o principal benchmark do mundo em ativos digitais. Qualquer investidor pode comprar uma cota desse ETF e ter acesso às principais criptomoedas do mercado.


2. ETF de bitcoin


Desde junho de 2021, a Bolsa de Valores brasileira conta com um ETF que investe especificamente em bitcoins.


Também disponível para qualquer investidor, o QBTC11, criado pela QR Capital, reproduz o índice da Chicago Mercantile Exchange. Só é importante reforçar que ele reflete apenas a variação do bitcoin, sem ter exposição a outras criptomoedas, como a ether e a litecoin.



3. Fundos de criptomoedas


Com a autorização da CVM para a exploração do mercado de criptoativos, em setembro de 2018, fundos de investimento multimercado começaram a apostar também em criptomoedas para compor suas carteiras. Eles têm a vantagem de serem administrados por gestores profissionais e de oferecerem diferentes níveis de exposição aos ativos digitais.


Há, por exemplo, fundos que investem 20% dos recursos em moedas digitais e o restante em títulos de Renda Fixa. Mas existem opções que aportam 100% em criptomoedas – nesse caso, disponíveis apenas para investidores com certificação no mercado financeiro ou com pelo menos R$ 1 milhão investidos.


O que levar em conta


Antes de começar a transferir seu dinheiro para os fundos de índice ou fundos de investimento, você tem de ficar atento a outro risco de investir em criptomoedas: a volatilidade. O bitcoin e outras moedas digitais são o exemplo mais evidente de uma máxima do mercado financeiro. Quanto maior a perspectiva de ganho, maior a possibilidade de perda.


A cotação das criptomoedas se baseia na lei da oferta e procura, que determina oscilações elevadas em questão de horas. O bitcoin já chegou a perder um terço do valor em um único dia, da mesma forma que quintuplicou de valor ao longo de todo o ano passado.


Por isso, os consultores aconselham que você analise bem seu perfil de investidor e entenda seus objetivos antes de apostar nos criptoativos. Isso permite identificar sua tolerância às variações na cotação e à possibilidade de perda.


Outra recomendação comum é usar as criptomoedas como estratégia para diversificar sua carteira de investimentos, investindo nelas uma pequena parcela dos seus recursos. Se houver uma queda brusca, você limita as perdas. E, caso ocorra uma valorização expressiva, você consegue um resultado positivo, mesmo com a aplicação de um montante menor.


É essencial ainda que você encontre uma corretora adequada. Tanto no caso dos ETFs quanto nos fundos de criptomoedas, é preciso ter conta em uma instituição financeira para acessar os investimentos e emitir as ordens de compra das cotas.


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O investidor pode ter uma assessoria sob demanda e contar com a ajuda do seu assessor de investimentos quando precisar. A Guide também oferece assessoria exclusiva, o que inclui ainda mais benefícios, como gestão mais ativa dos seus investimentos e produtos e eventos exclusivos.

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Atenção: Nesse site NÃO fazemos recomendação de compra. Isso é apenas uma reportagem sobre o assunto. 


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