Tem R$ 1000 para investir, saiba o que fazer




Sobrou 1000 reais e agora você quer saber o que fazer com eles? Se você decidiu ler este texto, provavelmente deve estar pensando: onde investir meu dinheiro disponível no orçamento?

Antes de mais nada, parabéns pelo seu interesse em investir, e, principalmente, pela sua iniciativa de poupar 100, 200, 500 ou até mesmo 1000 reais mensais. Isso demonstra que você possui maturidade e também controle sobre suas finanças!

No entanto, nem sempre é fácil escolher um local para guardar seu dinheiro de forma segura, mas que também lhe renda uns bons trocados, especialmente se você nunca investiu. Por isso, listamos as melhores opções de investimento para esse montante de dinheiro e iremos mostrar a você!

O que você precisa saber antes de investir 1000 reais?

Engana-se quem pensa que é necessário ter muito dinheiro para que se possa investir. Existem opções no universo das aplicações financeiras para todo tipo de pessoa, inclusive aquelas que têm pouco dinheiro disponível.

Reservar mensalmente quantias como R$ 100,00, R$ 500,00 ou R$ 1.000,00 pode ser o suficiente para se construir uma renda razoável. Porém, isso exige que o investidor tenha disciplina, estude sobre o mercado financeiro, e, claro, disponibilize um pouco de tempo para cuidar dos investimentos.

Você deve se basear em três pilares para escolher o tipo de investimento a fazer: retorno, segurança e liquidez — também chamados de tripé dos investimentos:



Busque informações

Portanto, a primeira atitude que um iniciante em investimentos deve ter é buscar informações lendo artigos, livros, vendo vídeos no Youtube, posts no Instagram e assistindo palestras para descobrir qual a melhor e mais correta forma de aplicação do seu dinheiro.

Para fazer as melhores escolhas, o investidor deve saber quais são os produtos disponíveis no mercado e quais são os mais adequados ao seu perfil. É importante, também, ter conhecimento suficiente para entender bem as características de cada produto e seu potencial de ganho, bem como seus riscos.

A verdade é que não existe uma receita de bolo sobre onde aplicar o dinheiro, já que os planejamentos são variáveis para cada investidor. Entretanto, é fato que o primeiro passo deve ser criar uma reserva para emergências, pois isso vai te garantir uma segurança para investir nos outros objetivos financeiros.

Enquanto houver pouco dinheiro disponível, é preciso estar atento e estudar, para realizar investimentos maiores futuramente.

Onde guardar os 1000 reais antes de escolher o investimento?

Depois de saber que você vai precisar estudar um pouco antes de decidir onde investir mil reais, talvez esteja se perguntando o que fazer com o dinheiro até lá, certo? Essa é uma pergunta válida, pois muita gente tende a deixar o dinheiro parado na conta corrente, ou, no máximo, colocar na poupança.

Porém, pode ser uma boa ideia fazer uma aplicação em produtos financeiros que tenham liquidez diária, ou seja, podem ser resgatados a qualquer momento.

Você vai ler sobre esses investimentos a seguir, mas as opções mais comuns são um CDB que renda 100% do CDI ou o Tesouro Selic. Ambos são ativos simples e muito seguros, com rendimento 30% acima da poupança (e compensam, mesmo com o desconto do imposto de renda sobre o lucro).

Então, antes de decidir onde investir seus 1000 reais, deixe esse dinheiro bem guardado e rendendo um trocadinho até o momento de colocá-lo em um lugar definitivo.

Afinal, onde investir 1000 reais? As 7 melhores opções!

Existem diversas opções possíveis para investir mil reais. Porém, suas características são bastante diferentes e, portanto, você deve analisá-las com calma antes de tomar uma decisão.

Veja, a seguir, quais as suas opções de investimento, considerando que você dispõe de até 1 mil reais para começar a investir ou aportar esse montante todos os meses.

1. Fundos de investimento

São aplicações que aceitam investimento inicial menor, mas que cobram taxas de administração maiores, o que corrói o rendimento oferecido pelo produto. Dessa forma, vale avaliar bem essas aplicações antes de investir nelas.

Os fundos DI estão vinculados ao CDI (Certificado de Depósito Interbancário) e acompanham os juros aplicados nos empréstimos bancários. Esses fundos investem em títulos pós-fixados, baseados na SELIC — índice controlado pelo Banco Central, que tem como finalidade determinar as taxas de juros cobrados no Brasil.

Se as taxas de administração dos fundos DI, aplicados por no mínimo dois anos, estiverem acima de 1% ao ano, eles deixam de ser competitivos até mesmo em comparação com a Caderneta de Poupança.

O investidor pode, ainda, escolher entre os fundos de inflação e os de crédito privado.

A primeira alternativa consiste em aplicar em fundos atrelados ao Tesouro IPCA+, título emitido pelo Tesouro Nacional com rentabilidade que acompanha a inflação somada a juros prefixados (estipulados no momento da compra). Contudo, se, eventualmente, a taxa básica de juros subir, o rendimento dos fundos de inflação deve ser afetado.

Na segunda alternativa enfatiza-se o investimento em títulos emitidos por empresas. No caso desses fundos de crédito privado, o risco que o investidor vai correr é o risco das empresas quebrarem, ou seja, risco de calote.

2. Certificado de Depósito Bancário (CDB)

Os Certificados de Depósitos Bancários (CDBs) funcionam como um empréstimo de uma pessoa física a um banco, ou seja, o investidor adquire os títulos do banco e recebe os juros cobrados nesse empréstimo.

Investir em CDB compensa se o rendimento for igual ou superior a 100% do CDI, que é o juro praticado nos empréstimos feitos entre os bancos e que segue de perto a taxa básica de juros do país. Mesmo assim, essa é uma aplicação muito versátil, com prazos e taxas bastante variáveis e que pode servir para diferentes objetivos.

3. Letra de Crédito Imobiliário (LCI)

Esse tipo de investimento engloba títulos de crédito ligados ao crédito imobiliário, garantidos por hipoteca ou por alienação fiduciária de imóvel. Em outras palavras, a LCI é um empréstimo feito pelo investidor para uma instituição financeira que destina o valor para realizar financiamentos no setor imobiliário.

Quando o investidor aplica o dinheiro nessas letras de crédito, ele faz um contrato com a instituição, que garante pagar juros sobre o montante em determinado prazo.

Uma das grandes vantagens da LCI é a isenção de imposto de renda para pessoas físicas, fazendo com que esse investimento seja um excelente atrativo para renda fixa.

O rendimento da LCI pode ultrapassar o dobro do valor pago pela Poupança. Porém, as Letras de Crédito Imobiliário possuem um valor mínimo para ser aplicado — que varia entre instituições financeiras, podendo ser de 100 reais a 10 mil reais, em geral. Além disso, a LCI também possui prazo mínimo para ser resgatada, devendo ser consultado pelo investidor.

O risco deste investimento é extremamente baixo. Na pior das hipóteses, se a instituição falir e não puder pegar o valor, o investidor pode contar com o Fundo Garantidor de Crédito (FGC), que protege valores até 250 mil reais por CPF.

4. Letra de Crédito do Agronegócio (LCA)

As LCAs também são investimentos de renda fixa, muito similares às LCIs. A diferença é que o financiamento, nesse caso, não é mais o setor imobiliário, mas o agronegócio.

Assim como o investimento anterior, também possui baixo risco e rentabilidade interessante.

A LCAs também costumam remunerar de acordo com o CDI, mas também existem aquelas que remuneram de acordo com o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), o índice oficial de inflação do país ou possuem uma taxa prefixada.

Esse investimento possui, ainda, os atrativos de não ter incidência de impostos e contar com o Fundo Garantidor de Crédito, mas tem valor mínimo para aplicação e prazo para resgate, que variam conforme a instituição emissora.

5. Tesouro Direto

O investidor pode adquirir, pela internet, títulos da dívida pública, que funcionam como notas promissórias emitidas pelo governo. Ele compra o papel e recebe o dinheiro corrigido por uma taxa de juros, dentro de um prazo de poucos anos ou décadas.

A taxa de juros poderá ser fixada no momento da compra, ou atrelada a algum indicador financeiro, como o índice de inflação IPCA ou a SELIC.

Se o comprador quiser resgatar o dinheiro antes do prazo de vencimento, pode revender o título comprado para o próprio Tesouro Nacional. Porém, o resgate antecipado pode acarretar em perda de parte do capital investido e, por isso, é preciso uma boa análise.

Boa alternativa à poupança

Aplicar no Tesouro Direto é uma boa alternativa, por ser mais rentável que a poupança e de risco muito baixo. Com um capital mensal em torno de R$ 30 já se pode fazer esse tipo de aplicação.

Atualmente, existem diversos títulos à venda. Os indexados ao IPCA podem ter vencimento entre 2026 até 2055, pagando juros semestrais ou no seu vencimento. As taxas variam para cada título, que deve ser escolhido de acordo com os objetivos do investidor — que podem ser desde juntar dinheiro para uma viagem de férias até preparar rendimentos para uma aposentadoria tranquila.

6. Ações

Outra boa opção de investimento, ainda mais se você já tem uma reserva de emergência e não vai precisar do dinheiro no curto prazo, é a bolsa de valores. Para isso, é necessário que o investidor estabeleça um propósito, pois investir por investir não tem sentido e não motiva o investidor a poupar mais nem a fazer pequenos sacrifícios.

Dentre os objetivos, podem estar: a independência financeira, educação dos filhos, um carro ou imóvel, a viagem dos sonhos, a aposentadoria, entre outros.

Fundos de investimento em Ações

A maneira mais simples de aplicar dinheiro em ações é por meio de fundo de investimento em renda variável. Boa parte deles é atrelada ao índice Ibovespa, o termômetro da Bolsa brasileira sempre citado quando a imprensa noticia se o mercado de ações subiu ou caiu em um determinado período.

O que torna esse investimento atraente é a diversificação das aplicações. Pode-se, por exemplo, investir em um fundo de ações que envolva vários setores, como bancos, shopping e consumo. Por isso, esses fundos costumam ser uma opção interessante para quem não quer ou não tem tempo para estudar cada empresa.

7. Fundos de Investimentos Imobiliários (FIIs)

Fundos imobiliários – ou melhor, Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) – são aplicações que investem em ativos imobiliários ou títulos ligados a esse segmento. Apesar de serem similares aos fundos comuns, citados no primeiro item, os FIIs são fundos fechados, ou seja, suas cotas são negociadas entre investidores via home broker (plataforma de acesso à bolsa de valores).

A peça-chave de um fundo imobiliário é a boa gestão, a qual será a responsável pela alocação dos recursos dos investidores para obtenção da maior rentabilidade possível.

Um dos grande motivos para serem muito atraentes aos investidores é que os FIIs costumam pagar rendimentos mensais aos seus cotistas, podendo servir como uma fonte recorrente de renda passiva.


De toda maneira, caso queira investir na bolsa de valores, esteja ciente dos riscos de cada investimento. A bolsa permite rendimentos meteóricos, mas também pode fazer com que o investidor perca dinheiro em manobras erradas.

Por isso, estude bastante as ações antes de comprá-las e fique atento a todos os acontecimentos que possam impactar o mercado financeiro.

Fonte: https://www.idinheiro.com.br/onde-investir-1000-mil-reais/

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