A renda fixa morreu? Veja 5 motivos para você começar a investir na renda variável (Bolsa de Valores)

 

Então não tem jeito, quem quer mais rentabilidade precisa assumir um pouco mais de risco. Abaixo, listamos cinco motivos para você começar a investir na Bolsa de Valores.

Você é da turma que mantém todos os seus investimentos em renda fixa? Então está percebendo que a rentabilidade anda magrinha nos últimos tempos. Isso porque a Taxa Selic vem caindo – está em 5% ao ano – e deve reduzir ainda mais. 

A Selic, a taxa básica da economia do Brasil, interfere em aplicações como CDBs, LCIs, LCs, Tesouro Direto e até na poupança. Na atual conjuntura, está difícil ganhar 5% líquido ao ano com renda fixa.


Então não tem jeito, quem quer mais rentabilidade precisa assumir um pouco mais de risco. Abaixo, listamos cinco motivos para você começar a investir na Bolsa de Valores.


1 - A renda fixa caiu

Foi se o tempo que a renda fixa garantia 10% ano com total segurança. Desde outubro de 2016, a Taxa Selic vem em uma curva de queda. A expectativa do mercado financeiro é que ela feche o ano abaixo dos 5% ao ano. E, se ela cai, quase todos os investimentos em renda fixa caem, já que são atrelados a ela. O Tesouro Selic, por exemplo, está entregando cerca de 5% ao ano. Essa é a média que tem rendido os melhores CBDs do mercado, título muito procurado por investidores conservadores. E ainda tem o desconto do Imposto de Renda. Até a poupança é influenciada: hoje ela rende cerca de 3,8% ao ano. Se descontada a inflação, que está em aproximadamente 3% em 12 meses, você pode ver que sobra muito pouco de ganho real.


E todo o cenário econômico aponta que a Selic vai se manter baixa em 2020 e por um bom tempo, ou seja, a renda fixa vai continuar entregando pouco. Não adianta ficar de braços cruzados.


2 – Tendência de crescimento da Bolsa

A Bolsa de Valores é o principal jeito de ganhar com renda variável. Ao adquirir uma ação, você compra uma pequena parte de uma empresa e pode ganhar com a valorização desse papel e também com o lucro da empresa, que é distribuído em forma de dividendos conforme o desempenho dela. Só este ano, até o fim de outubro, o Índice Bovespa (composto pelas ações das empresas mais negociadas) teve aumento de mais de 23 e bateu seu recorde em pontos.

Importante lembrar que em renda variável a rentabilidade passada não é garantia de rentabilidade futura, mas é consenso no mercado que a bolsa deve seguir subindo nos próximos meses. Um dos motivos é pela Reforma da Previdência, que deixa um ambiente mais favorável aos negócios.


3 – Há opções “conservadoras”

Renda variável não é só ação. Há alternativas consideradas mais “conservadoras”, como os Fundos Imobiliários, que aplicam em imóveis e distribuem mensalmente a rentabilidade para os cotistas.

Funciona assim: os FIIs compram imóveis e alugam especialmente para empresas. O lucro desses aluguéis é repassado para os cotistas. Os FIIs também são negociados na Bolsa de Valores e viraram sensação no Brasil nos últimos meses. Em setembro, eles atingiram a marca inédita de 1 milhão de investidores, conforme dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). Em setembro do ano passado, para efeitos de comparação, eram 400,2 mil cotistas.

Além da rentabilidade mensal, o investidor pode ganhar com a valorização das cotas do fundo. Existem riscos? Sim, os principais são dos imóveis do fundo ficarem desocupados por um tempo e os inquilinos não pagarem os aluguéis, o que afetaria a rentabilidade mensal para os cotistas. Mas, em média, os FIIs estão entregando mais do que a renda fixa.

Dentro do próprio mercado de ações há também alternativas consideradas mais conservadoras, papéis de empresas que pagam dividendos regularmente e que sofrem menos volatilidade, ou seja, menos oscilação no seu preço.


4 – Fundos podem ser o começo

Uma alternativa para começar a investir em renda variável é via os Fundos de Investimentos de Ações. Ao entrar em um fundo, você vira um cotista. Quem faz o trabalho de acompanhar o mercado, de comprar e vender as ações é o gestor do fundo, um profissional pago exclusivamente para esse serviço.

Claro, existe também a possibilidade do fundo não ter bom desempenho e você perder dinheiro, mas isso é amenizado pela experiência do profissional. Será o gestor quem vai analisar os relatórios das empresas e buscar as melhores oportunidades. Se o resultado for positivo, a rentabilidade é distribuída entre os cotistas.

E você, caso tenha interesse, pode ter acesso à carteira de ações desse fundo para ir acompanhando e aprendendo sobre a Bolsa até ficar seguro para investir sozinho. Outra vantagem dos Fundos de Ações é que existem várias alternativas à disposição do investidor, das arrojadas às mais conservadoras.


5 – Plataformas digitais facilitam

Aquela imagem da Bolsa de Valores com pessoas ansiosas falando ao telefone é coisa do passado. Hoje, tudo é online. Qualquer pessoa pode fazer uma conta em uma corretora ou banco de investimento para comprar e vender ações ou FIIs pelo computador ou smartphone, através de uma ferramenta chamada home broker, que a faz a ponte entre o investidor e a Bolsa.

No BTG Pactual digital, você abre a conta gratuitamente, tudo online, e tem acesso ao home broker para começar a investir. No site da empresa, você também encontra muito conteúdo para entender passo a posso como dar os primeiros passos em renda variável.

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