Seguro de vida cresce 11% em 2020, saiba o que é e como escolher!




Poucos especialistas falam sobre isso, mas o seguro de vida é um elemento importante na hora de definir um planejamento financeiro. Além de oferecer proteção financeira à sua família, ele também traz segurança aos seus projetos atuais e futuros.

Não a toa, em um momento de crise e incertezas conforme estamos passando, esse assunto torna-se ainda mais significativo. A venda de seguros de vida teve um salto em 2020 e muitas empresas seguradoras estiveram entre as mais rentáveis da bolsa no ano que se passou.

Segundo dados da Susep (Superintendência de Seguros Privados), os seguros de vida cresceram 11% em 2020. Os dados são até novembro.

O produto é muito buscado, mas ainda envolve diversas dúvidas. Muitas pessoas acreditam, por exemplo, que o seguro de vida é algo a ser feito somente por pessoas mais velhas ou que já têm filhos. Isso não é verdade. Caso você sofra um acidente e se torne inapto a exercer a sua profissão, por exemplo, o seguro de vida garante que você tenha assistência financeira. Fizemos, inclusive, uma reportagem com mitos envolvendo o produto.

Lembre-se: o futuro é imprevisível, mas é possível munir-se de estratégias de proteção patrimonial para que acontecimentos inesperados não tirem suas noites de sono.

Como funciona um seguro de vida?

O seguro de vida é um contrato feito com uma seguradora. Ele garante que você e seus familiares e/ou dependentes tenham o suporte financeiro necessário caso você venha a falecer ou tenha algum problema de saúde.

Assim, você paga uma mensalidade à seguradora e, caso algo que conste na cobertura do seu seguro aconteça, você ou sua família receberá uma apólice.

Os contratos podem ter diversos tipos de cobertura. Eles vão dos mais básicos, de seguro contra morte acidental ou natural do titular, até os mais completos, que asseguram também situações de doenças graves, invalidez por acidente ou até mesmo desemprego.

No geral, as seguradoras impõem um limite de até 65 anos para contratar um plano. Algumas delas também trabalham com a idade mínima geralmente de 14 anos.

Para pessoas casadas, não é preciso contratar dois seguros. Existe uma extensão de cobertura para morte e acidente do cônjuge com um custo-benefício melhor do que o de dois seguros individuais. Isso garante também que todos os seus dependentes estarão protegidos financeiramente.

Como escolher um seguro de vida?

Segundo Cesar Sabelli, proprietário da Sabelli Corretora de Seguros, os principais pontos de atenção na hora de escolher um seguro de vida são: perfil, necessidades, capacidade financeira e custo x benefício. Por isso, o indicado é que se faça um seguro sob medida.

“Um solteiro sem dependentes financeiros, por exemplo, tem necessidades de proteção de saúde e capacidade laboral, enquanto que alguém que tenha dependentes financeiros, além dessas necessidades, também tem necessidades de cobertura por ausência prematura ou sucessão patrimonial, para cobrir financeiramente os dependentes frente a uma ausência”, explica Sabelli.

Caso a pessoa realize atividades profissionais que apresentem risco, a atenção deve ser redobrada. Policiais e motoristas, por exemplo, geralmente não são cobertos pelas seguradoras ou possuem o valor da apólice menor.

Praticantes de esportes radicais também têm o valor da mensalidade (ou valor do prêmio, como é chamado) mais alto. Como o risco de acidentes é maior, muitas seguradoras cobram mais ou até recusam atender esse tipo de cliente.

Por outro lado, existem seguros específicos para profissionais de segurança ou outros tipos de atividade de maior risco. Confira todas as suas opções e não tenha pressa. É importante tirar todas as suas dúvidas com o corretor antes de fechar o contrato.

Postar um comentário

0 Comentários